Memória Contemporânea

Artigo: A originalidade não existe. João Pereira Coutinho.
Leia aqui.

Revistas do Programa de Pós-Graduação da PUC-Rio:

Educação On-Line
Boletim SOCED
Sociologia da Educação

Lançamento de livros na Mostra PUC-RIO (2012):

Programação

Mensagem: Valter Hugo Mãe

Os professores

Congreso ALA 2012Simposio: Antropologias, Etnografias,Educación y procesos formativos: Desafios de La prática y La teoria em America Latina

Programa
Organización temática
"Diferenças e Proximidades"


Seminário de Pesquisa do CTCH 2012









Seminário Aberto de Antropologia da Educação e Formação DocenteOrganização: 

Grupo de Pesquisa em Diferenciação Sóciocultural-DECISE/FEResponsável: Profa. Dra. Neusa Maria Mendes de Gusmão Período: 21/11/2012- Manhã e TardeLocal: FE/UNICAMP Participantes: Dra. Tania Dauster- PUC-RIO; Dra. Sandra Tosta - PUC-MG; Dr. Amurabi Oliveira - UFAL – Alagoas; Dr. Gilmar Rocha – UFF; Dr. Dagoberto José Fonseca – UNESP; Dra. Rachel Bakke – USP ; Dra. Neusa Gusmão - UNICAMP



AULA INAUGURAL 2013 COM VERA CANDAU

A AULA INAUGURAL do Curso de Pedagogia do Departamento de Educação contou com a palestra da Professora Titular do Departamento, Profª Vera Candau com o tema “Didática: desafios da contemporaneidade”.


SEMINÁRIO

https://docs.google.com/file/d/0B5X5dMQ47uNpa3kwTUpCSTlKMFE/edit?usp=sharing


SEMINÁRIOS NO PPGE DA PUC-RIO


https://docs.google.com/document/d/1-b8yAtBml06zwXzFvql0zZBZZ6LD_hiseCURPl_8iiU/edit?usp=sharing


INFOC 20 ANOS - Grupo de Pesquisa sobre Infância, Formação e Cultura


 https://docs.google.com/document/d/1rwy1PMi-0EJMIdbZ4DilJSEPGmWVnY1NxAEAj9UioTk/edit?usp=sharing

PALESTRA


https://docs.google.com/document/d/10p4s5ZnWLr4BpyBXmo7Uy3irMQfE-NostUP_vIhvwno/edit?usp=sharing



COMEMORAÇÃO DOS 50 ANOS DA PÓS-GRADUAÇÃO DA PUC - RIO (Novembro 2013)

JORNAL DA PUC - 01/04/2014 

Doces memórias, tristes lembrançasPor: Arthur Macedo e Davi Barros / Fotos: Acervo do Núcleo de Memória da PUC-Rio / Foto 1: Antônio Alburquerque / Foto 2: Alfredo Jefferson de Oliveira


Ditadura: Universidade acolheu professores oriundos de outras instituições que foram cassados

 Palestra de Luís Carlos Prestes na na sala 506-K. Na plateia, os professores Silvio Tendler e Graça Salgado
Palestra de Luís Carlos Prestes na na sala 506-K. Na plateia, os professores Silvio Tendler e Graça Salgado

31 de março de 1964. Um grupo pequeno de pais de alunos foi até o campus da PUC, durante a noite, armado com espingardas e revólveres a fim de defender a Universidade de uma possível invasão comunista. Na época aluno do curso de Economia, o Vice-Reitor Comunitário, professor Augusto Sampaio, presenciou o acontecimento, e foi testemunha de outros tantos que ocorreram durante a ditadura militar brasileira.

Augusto Sampaio relembra os papéis desempenhados pela PUC para ajudar pessoas prejudicadas pelo golpe. Para ele, o mais importante feito da Universidade foi o acolhimento dos professores expulsos de cargos nas faculdades públicas.

– Eu acho que o papel mais bonito da PUC foi primeiro abrir as portas para os professores cassados das outras universidades. Isso foi um gesto bonito. As pessoas cassadas se viam, de repente, impossibilitadas de exercer sua profissão e a PUC abriu as portas para esses docentes. Ela já ficou mal vista aí pelas autoridades – lembra.

Para Sílvio Tendler, professor do Departamento de Comunicação e cineasta, a PUC sempre foi considerada um “oásis” dentro da ditadura, ainda mais depois da acolhida aos professores cassados. Tendler, que estudou Direito e Comunicação na Universidade nos anos de 1969 e 1970, conta como era o clima da sociedade e da PUC naquela época.

– Eu vivi grandes porres e grandes noitadas. Apesar da ditadura, a gente se divertia. Mas vivi momentos de terror, em que andávamos na rua e um carro da polícia começava a andar devagar do seu lado, e morríamos de medo. Você tinha medo de carregar certos livros na rua que falassem de marxismo, por exemplo. Em 1977, 1978, ainda era ditadura, mas era um clima menos barra pesada. Já havia muitas manifestações estudantis e o clima era menos tenso. A PUC sempre foi um ponto de encontro da democracia – afirma.

Augusto Sampaio comenta sobre padre Belisário Velloso, Reitor da Universidade entre os anos de 1972 e 1976, pessoa fundamental na resistência da PUC frente ao regime militar.

 – A Reitoria da Universidade sabia que não podia soltar ninguém. Naquela época, quando alguém era preso, sendo aluno ou professor, o Reitor ia ao DOI-Codi para dizer o seguinte: ‘Olha, nós sabemos que fulano está preso’. Não era para soltar, porque eles não soltavam ninguém, mas era para mandar uma mensagem. Queria dizer ‘você é responsável por essa vida’. Foi uma das ações da Universidade mais contundentes, tentando minimizar as consequências – diz.

 Apuração dos votos para as eleições da UNE. Ginásio da PUC-Rio. 1979.

Apuração dos votos para as eleições da UNE. Ginásio da PUC-Rio. 1979.

O professor crê que os momentos mais emocionantes daquela época eram os shows realizados por grandes personalidades da música, como Chico Buarque e Caetano Veloso. Os encontros lotavam o ginásio da Universidade, que ficava onde hoje está a Igreja Sagrado Coração de Jesus.

– Tínhamos momentos de uma tensão alegre. Havia shows aqui na PUC que a gente participava. O Chico Buarque veio cantar uma vez aqui, mas não podia cantar músicas censuradas. Ele chegou, o ginásio estava lotado, e a primeira coisa que ele viu foi todo mundo com um cálice na mão. E a música Cálice era proibida – recorda.

A morte de Raul Amaro, ex-aluno de Engenharia da PUC, foi outro momento marcante lembrado por Augusto Sampaio. O carro de Amaro foi parado, no bairro do Leme, por policiais que o prenderam após perceberem que a carteira de identidade do estudante estava ilegível. Raul morreu 11 dias depois, vítima de tortura, no quartel da Polícia do Exército, na Tijuca.


Tendler afirma que, mesmo no fim do regime, havia medos. O professor cita o episódio no qual ele e Graça Salgado, professora do Departamento de História, enfrentaram o desafio de convidar o ex-senador Luís Carlos Prestes para dar uma aula na sala 506-K.


– A gente passou um filme de cinco minutos, era um pretexto para o convite. Nós enchemos a sala de alunos, foi lindo. Foi incrível a gente trazer o Prestes para cá em plena ditadura – pensa.


O jornalista e ex-professor do Departamento de Comunicação Álvaro Caldas, preso e torturado na época, conta como foi a experiência de dar aula na PUC após o regime.


– Foi muito boa e favorável. Dei aula na Universidade por muito tempo e sempre fiz questão de contar minha história aos meus alunos. Eles abriam os olhos, curiosos. Ficavam interessados – lembra.


O cineasta e ex-estudante de Direito na PUC Cacá Diegues ressalta que, apesar de ser doloroso recordar os acontecimentos do período, é importante recontar os fatos para que não voltem a se repetir.


– A principal importância é a de lembrar às novas gerações que nunca mais podemos deixar que isso aconteça de novo no Brasil. A ditadura militar não foi só uma negra noite política e cultural, mas também existencial. Vivemos nossa juventude sem liberdade para pensar e agir, foram os anos mais tristes de minha vida – pontua.


Augusto Sampaio afirma ter assistido a uma mudança. Segundo ele, ninguém poderia imaginar que algo pensado para gerar a ordem acabasse por propagar o caos.


– As pessoas não imaginam o que é você ter medo de falar. Hoje, as pessoas não têm noção de como é bom ter liberdade, falar, protestar, poder expressar o que pensa e discordar – conclui.



Edição 279

Data: 01/04/2014 Hora:11:59




Fala proferida na cerimônia de posse como Diretor do Departamento de Educação (08.05.2014): https://docs.google.com/document/d/1CycNikx9w_w8m4XrHH8Y3bKEaVRy8R7_ZUnNk0PsuvM/edit?usp=sharing











Tecnologia a serviço do ensinoPor: Bruno Tortorella / Foto: Weiler Filho

Durante cerimônia, foi destacado o papel do educador na sociedade




 Ralph Ings Bannell, ao lado do Reitor padre Josafá Carlos de Siqueira, S.J., pretende ampliar projetos na área
Ralph Ings Bannell, ao lado do Reitor padre Josafá Carlos de Siqueira, S.J., pretende ampliar projetos na área

Estimular o papel da educação para transformar a sociedade, desenvolver a discussão sobre questões que compõem as ideias vindas da ciência e neurociência, e incorporar tecnologias no Ensino Superior. Na cerimônia de posse como novo diretor do Departamento de Educação, realizada no dia 8 de maio, o professor Ralph Ings Bannell elencou esses três desafios como metas de gestão para os próximos dois anos.

Formado em filosofia pelas universidades de Stirling, na Escócia, e de Berkeley, nos Estados Unidos, Bannell é mestre e doutor em Pensamento Social e Político pela Universidade de Sussex, em 1981 e 1991, respectivamente. Animado com essa nova etapa na carreira, ele destacou o papel do Departamento em estimular debates vitais à sociedade e à universidade. O professor lembrou os projetos desenvolvidos pelo Departamento e afirmou que vai ampliá-los. Um deles é o que auxilia alunos de escolas públicas com dificuldades de aprendizado. O diretor pretende usar essa experiência para aplicá-la na Universidade, com estudantes com problemas de aprendizagem.

O Reitor padre Josafá Carlos de Siqueira, S.J., agradeceu o trabalho da ex-diretora do departamento, professora Sônia Kramer, que retribuiu com um discurso em que exaltou o trabalho dos profissionais de educação. Padre Josafá ressaltou o que acredita serem as principais características do Departamento: a qualidade do curso, o caráter interdepartamental, a inovação e a sensibilidade pelo social. De acordo com o Reitor, o papel do educador é incentivar a reflexão.

– É preciso resgatar a dimensão mais profunda do saber humano, no sentido de poder ajudar o homem a pensar. Como a PUC é a casa do saber, temos esse compromisso com a profundidade. Hoje o mundo clama por isso – assegurou.

Ralph Bannell anunciou uma das novidades do Departamento de Educação: a criação do curso de Produção e Gestão de mídias.

– Todo mundo sabe que mídia e tecnologia são centrais na construção do conhecimento e no estabelecimento de relações sociais e políticas. É essencial saber como utilizar isso nos processos educativos. Hoje é quase impensável viver sem a mediação tecnológica, precisamos mergulhar nisso e desenvolver teorias e práticas a partir desse novo fenômeno – disse.

Também participaram da cerimônia o Vice-Reitor Acadêmico, José Ricardo Bergmann, e o decano do CTCH, Paulo Fernando Carneiro de Andrade.

Data: 21/05/2014 Hora:18:19


Propostas para valorizar e prestigiar o magistérioPor: Davi Barros / Foto: Gabriela Garrido


Pedagoga enfatiza importância das boas condições de trabalho




 Zaia Brandão abordou assuntos como a democratização do ensino
Zaia Brandão abordou assuntos como a democratização do ensino

Questionar a ideia de vocação como algo individual. Esse foi o tema principal abordado pela professora do Departamento de Educação da Universidade e Coordenadora do Grupo de Pesquisas em Sociologia da Educação (Soced), Zaia Brandão, durante a Aula Inaugural no dia 13 de maio. Também foram discutidos assuntos como democratização do ensino, premissas da educação e análise da situação atual do ensino.

– Estou entendendo o magistério como vocação, como alguma coisa que tenha um importantíssimo aspecto da ordem social. É um chamado da sociedade para que se escolarize as crianças – afirmou Zaia.

Durante a palestra, a professora, que é formada em pedagogia pela PUC, citou duas pesquisas que fez. Uma informa que, para os professores, mais do que um bom salário, são necessárias boas condições de trabalho. A outra mostra que os estudantes de melhor desempenho no nível médio evitam os cursos de licenciatura e pedagogia por causa do desprestígio da carreira.

– O melhor para a educação seria que houvesse docentes assumindo mais a função de transmitir conhecimento. Escolas com melhores condições de trabalho e professores que se orgulhem de ser professores – afirmou.

Data: 21/05/2014 Hora:18:15



PAUTA DA REUNIÃO

https://docs.google.com/document/d/1IUtZRSdxJm6E2XwIoZ7XyNuRl-9QiF7FQMPiPyjY0HQ/edit?usp=sharing


RESULTADO / 2º SEMESTRE DE 2014:


A COMISSÃO DE SELEÇÃO PARA PROFESSOR DOUTOR DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO (DISCIPLINA SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO) DECIDIU, POR UNANIMIDADE, INDICAR O CANDIDATO MURILLO MARSCHNER ALVES DE BRITO PARA A CONTRATAÇÃO.



I JORNADA DA LICENCIATURA EM CIÊNCIAS SOCIAIS - UFRRJ










https://docs.google.com/document/d/13eUopxPH2xrAuyvezdEz5ZG8uBIk1byUSU-HTp6F9OE/edit




CERIMÔNIA DE EMÉRITA DA PROFESSORA VERA CANDAU - 26/NOVEMBRO





PROCESSO DE SELEÇÃO PARA PROFESSOR DOUTOR ASSISTENTE (40 HORAS)
DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO


https://docs.google.com/document/d/1lgRWD3Vgs-vOHj3QVllFNb-LtqJS8jv8NBfaCdzcwEY/edit






Obituário de Hilton Japiassu, assinado por Sonia Kramer
Conheci Hilton Japiassu através do Professor José Silvério Baia Horta que foi durante anos professor do Departamento de Educação na PUC-Rio. Japi - como todos o chamavam – me ensinou que não há possibilidade para a ciência humana se ela não se pensa a si mesma, não se coloca em questão, se desumaniza.
Li inúmeros de seus livros, que sempre me surpreendiam pela lucidez, pela erudição e principalmente pela cumplicidade com o homem e pela indignação com a desistência de pensar, a burocratização do conhecimento que se torna cada vez mais  instrumental. “A Dimensão Machista da Ciência”, “Pedagogia da Incerteza”, “Nascimento e Morte das Ciências Humanas”, “Introdução ao Pensamento Epistemológico”, “Psicanálise: ciência ou contraciência?”, “As paixões da ciência”, “Nem tudo é relativo: a questão da verdade” e tantos outros me ajudaram a compreender a importância de perguntar, de pensar, de se indignar.
Pelos seus textos cheguei a Foucault, Bachelard, Lacan, Ricouer. Seu dicionário – escrito com o Professor Danilo Marcondes – sempre me ajudou a me mover nos caminhos da filosofia. Nas suas disciplinas – que cursei em 1988 e 1989 na UFRJ, de onde ele se tornou professor quando saiu da PUC – aprendi a inquietação e a dúvida, assim como o riso e a sabedoria. Seus ensinamentos me permitiram desconstruir o que havia aprendido nos anos de Graduação em Psicologia e, mais tarde, em Educação.
Japi – como ele gostava de dizer – ajudou a me criar, con seus textos, seus conselhos e com seu exemplo, dividindo-se entre a vida intelectual, a ação política e o trabalho religioso na comunidade do Chapéu Mangueira, com sua postura, com sua presença, com sua força.          
Foram 37 anos de aprendizado e de uma amizade linda, permanente, persistente, ele sempre crítico, cuidando para que cada um de nós que o cercávamos se mantivesse digno, pensante, coerente. Ele foi parte da minha Banca de Doutorado em 1992 e de tudo o que aprendi, desde então, destaco dois pontos muito repetidos por Japi, e conhecidos pelos meus próprios alunos: (1) a ousadia como método; (2) a natureza da filosofia que não serve para nada, pois nunca pode ser servil. Este segundo ponto, por conta própria o ampliei em muitas aulas e escritos, afirmando que a arte não serve pois não pode ser servil, a educação não deveria servir, pois não deveria ser servil. 
Recebi de muitos alunos e exalunos lindas mensagens esta semana, me abraçando por esta perda. E me peguei pensando ao longo da semana, nos meus três queridos que se foram para a eternidade nesses três anos. Szyja Kramer, meu pai, judeu chassídico, sobrevivente de Auschwitz, que se foi há quase três anos; Leandro Konder, meu professor e orientador, filósofo marxista, que partiu há poucos meses e Hilton Japiassu, epistemólogo, professor, frade dominicano, que acaba de partir. Sou tão grata aos três, aparentemente tão diferentes, e que tanto me deram, ensinando-me amizade, dignidade,  simplicidade, alegria e sua sabedoria.
Queria contar dele para os que não o puderam conhecer. Os que o conheceram sabem que há muito mais a ser partilhado.
Sonia 


Ter o mundo em vista: o significado do corpo na cognição
Ralph Ings Bannell

PUC-Rio
https://docs.google.com/document/d/1zMeLUhOeYBSvrHeurpA7OS1bTmzZ0EKu0VxeEUgZ89w/edit


- A professora Zaia Brandão receberá o título de professora emérita da PUC-Rio no dia 24 de junho de 2015. 




Workshop Internacional: Diálogos nas Fronteiras- a Educação como objeto de investigação na Antropologia Brasileira

Entre os dias 11 e 12 de junho com a coordenação de Sandra Pereira Tosta da PUC-Minas, aconteceu o "Workshop Internacional: Diálogos nas Fronteiras- a Educação como objeto de investigação na Antropologia Brasileira.
Nesta ocasião lançamos a Rede Argonautas-rede ibero latino americana de Antropologia da Educação ( em construção).
Para divulgar melhor, aí vão , nos anexos, o folder da rede Argonautas e a foto do lançamento na qual aparecem os professores que elaboraram o projeto:
Da esquerda para a direita: Amurabi Oliveira,Tania Dauster, Max Maranhão,Sandra Tosta,Neusa Gusmão e Gilmar Rocha.
Tania Dauster













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